Uma de suas marcas foi reagir contra abusos praticados pela Igreja Anglicana, o que lhe rendeu uma perseguição do Rei Carlos II. A partir dessa rixa com os anglicanos, os quakers colocaram-se sob inspiração direta do Espírito Santo.
Pode parecer um nome cool para se carregar, mas quaker é, na verdade, uma espécie de apelido que pegou (e qual não pega?). A denominação ridiculariza-os, pois quer dizer “tremedores”, provavelmente por não se submeterem às regras impostas à sua época pela igreja.
A perseguição culminou na emigração desses ingleses para a América. Já por essas bandas, fundaram, em 1681 e comandados por William Penn, a colônia da Pensilvânia, que hoje é um dos estados dos Estados Unidos da América. O nome do estado vem, inclusive, do nome do fundador, com o significado de “floresta de Penn”. Quem pode, pode.
No ano de 1947, os comitês da Ingletera e dos Estados Unidos do Auxílio Quaker Internacional receberam o Prêmio Nobel da Paz.
Mais algumas explicações sobre suas crenças:
Apesar de rejeitarem um credo formal, os quakers acreditam que todo indivíduo é capaz de sentir Deus diretamente, sem intermediários. Para eles, todos têm uma luz interior para guiá-lo, que seria o Espírito Santo.
A Bíblia é importante para eles, pois, tradicionalmente, aceitam que Jesus Cristo é a Palavra Divina e ela seria o testemunho dessa Palavra. Por isso, alguns quakers veêm a Bíblia como única influência.
Não valorizam roupas caras, não distinguem classes sociais, não se importam com títulos honoríficos ou gastos desnecesários ( e olha que honorífico é um termo que não se usa todo dia...). Possuem um forte senso de igualitarismo, evitando discriminações de quaisquer gêneros, sendo grandes abolicionistas e feministas, reconhecidamente na história.
Como dito anteriormente, são grandes pacifistas e muito solidários. Foram quakers que fundaram as organizações Greenpeace e Anistia Internacional, influenciadas pela ideologia da Sociedade dos Amigos. Não utilizam armas e violência, mesmo em auto-defesa.
O Culto Programado, que se assemelha a qualquer outro culto protestante tradicional: conduzido por um ministro, com hinos, orações e leituras da Bíblia.
A outra forma é o tradicional Culto Silencioso ou não-programado, em que os quakers se reúnem e esperam que alguém se sinta guiado pelo Espírito Santo para exortar, ler a Bíblia, dar um testemunho, orar, cantar. Às vezes um culto não-programado pode passar sem ter manifestação alguma, sendo uma hora de silêncio e meditação.
Por rejeitarem qualquer forma exterior de religião, os quakers não praticam o Batismo com águas nem a Santa Ceia, diferentemente da maioria das denominações cristãs. Crêem que o indivíduo seja batizado "com fogo" (pelo Espírito Santo), falando na consciência, e relembram a obra de Cristo dando graças em toda refeição.
Uma galerinha que fez parte: Frederick W. Taylor (Engenheiro americano, Teórico da Administração Científica), Elizabeth Margaret Chandler (feminista americana, escritora abolicionista), Lucretia Mott (feminista, abolicionista, lutou pela reforma presidiária e pela paz), Richard Nixon (ex-presidente dos Estados Unidos), Walt Whitman (poeta gay declarado, auto denominado ateu, era estado-unidense filho de pais quakers).
Fonte de pesquisa: Tia Wikipedia.
Ah! Só para constar. Passei a acreditar que o nome da fábrica de aveia vem disso...







